navegas em meu útero plausível
Só-rio como um bêbado sem dentes.
Tu cantas com a garganta empuisada de ódio
eu ando no negro
e tu procuras os passos brancos dos meus pés tortos
às vezes canso
ás vezes te olho
o fundo da retina
tu escreves loucuras num papel sujo
do meu lixo reciclado
eu grito por uma alegria falsificada
embalada pelo medo que possuo dos teus dentes envermelhados
meu sangue transita desesperado pora alcançar o ápice de teu ser.
e tu, somente me encontras carbonizada
Junto ás flores deixadas no chão agreste de minha loucura
o menino que vejo em tua retina
suplica-me a maçã do rosto,
minha carne transparente
A-veia minha
deito meu corpo no chão rachado
para que satisfaça a fome orgulhosa de nossa paixão falecida.
Cris Lima
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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